Como fazer a setorização correta no seu supermercado
- FazMais na Rede
- 23 de jul. de 2021
- 3 min de leitura
Atualizado: 14 de fev. de 2022

Setorizar os produtos nas gôndolas do supermercado pode parecer uma tarefa simples e sem muitas variações. Mas a verdade é que essa tarefa reflete diretamente nas vendas da sua loja e não pode ser subestimada. Por isso, no artigo de hoje vamos apresentar as estratégias de organização mais vantajosas para o seu supermercado.
Divisão em Setores
Será que existe uma regra obrigatória de como organizar o supermercado? Não, não existe. Entretanto, existe um layout que funciona muito bem em qualquer lugar do mundo, que é separar fisicamente o seu mix de produtos em:
açougue;
aves, frios e laticínios;
pescados;
adega e bebidas;
higiene;
limpeza;
hortifrúti;
mercearia;
padaria e confeitaria;
rotisseria;
enlatados;
cereais;
descartáveis;
utilidades e bazar.
Essa é a setorização básica, muito conhecida e familiar para qualquer consumidor, seja qual for sua classe social ou qual porte de mercado ele frequenta. Mas e se você quiser inovar? Vai ser vantajoso? Nem sempre fazer o que ninguém nunca fez vai te trazer louros. Isso depende de que tipo de inovação você quer aplicar no seu negócio. Por exemplo, imagine que a inovação que você quer realizar é uma ideia nunca aplicada antes, totalmente diferente de tudo que já se viu em qualquer supermercado. Parece ótimo! Mas a sua ideia é expor os produtos nas gôndolas em ordem alfabética, com a intenção de que o seu consumidor localize os produtos procurando por suas iniciais nos corredores.
Então imagine você entrando no corredor A e encontrando na mesma gôndola alface, amaciante e arroz. Com certeza essa situação te causaria estranheza, ainda mais pelo fato de que tais produtos exigem tipos diferentes de exposição e conservação, de forma que é incabível, por exemplo, que o arroz seja exposto próximo ao amaciante, um item de limpeza.
Por isso, quando se trata de setorização, é importante inovar com bom senso e experiência de mercado e, dessa forma, não haverá prejuízos nas vendas nem na conservação dos produtos.
Divisão em Níveis de Altura
Além da setorização, que é recomendável não extrapolar muito a setorização básica mais conhecida e familiar demonstrada acima, existem estratégias de organização das gôndolas. O segredo para organizar estrategicamente os produtos nas gôndolas é dividi-las em cinco níveis de altura. Vejamos:
Nível 5 – Acima da cabeça
Esse é o nível mais alto da gôndola e por isso ele possui menor visibilidade. Separe itens de maior tamanho ou produtos caros, que se danificados pela queda ou esbarrão de pessoas ou carrinhos podem causar maior prejuízo.
Nível 4 – Altura dos olhos
Este nível é o mais nobre, porque é logo visualizado pelo consumidor e as vendas dos produtos neste nível são privilegiadas. Por isso, para esta região da gôndola, separe os itens com maior lucratividade e que atraem o consumidor para a compra por impulso.
Nível 3 – Linha da cintura
Esta área é interessante para os produtos de grande procura, pois ainda que estejam abaixo da altura dos olhos, suas vendas não serão prejudicadas pois ainda estarão bastante visíveis.
Nível 2 – Abaixo da cintura
Esse nível instintivamente não está dentro do campo de visão dos consumidores, por isso é interessante que você separe os itens com menor lucratividade e os itens mais baratos, mas que também são itens muito comprados. Pois, ainda que a sua posição não esteja a mais favorável, os consumidores tendem a procurá-los do mesmo jeito, porque são produtos essenciais ou mais baratos.
Nível 1 – Chão
É recomendável que este nível da gôndola seja destinado exclusivamente para itens pesados, sempre que possível.
Essa divisão entre setor e nível de altura é a divisão mais básica. Porém, existem ainda formas mais sofisticadas de organização dos produtos, como a realização de um planograma, que é o processo de estudar e desenhar minuciosamente o layout de cada gôndola, estabelecendo exatamente o espaço que o item vai ter e a posição dele na gôndola. Planogramas ainda mais sofisticados consideram até mesmo as dimensões cúbicas que o item ocupa nas prateleiras para calcular qual a disposição limite do item enfileirado e etc.
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Fonte: Blog Linear
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